Mitos sobre perda auditiva
Nos últimos anos, a medicina e a tecnologia avançaram muito. Avanços estes que nos possibilitaram entender mais sobre a audição e como melhorar a qualidade de vida de quem sofre com uma perda auditiva utilizando Aparelhos Auditivos de alta tecnologia.
Contudo, ainda existem alguns mitos que rodeiam a perda auditiva e os aparelhos auditivos, o que dificulta de alguma forma com que as pessoas obtenham a ajuda de que necessitam.
Separamos pelo menos cinco equívocos sobre o assunto. Acompanhe estes mitos.
“A perda auditiva se dá pelo avanço da idade”
Mito. Não é só por causa do avançar da idade! Não necessariamente, ao avançar dos anos, todas as pessoas (100%), com certeza terão perda auditiva. Para se ter uma ideia, pesquisa da AARP (Associação Americana de Aposentados), cerca de 40% dos americanos com perda auditiva têm menos de 60 anos. A tendência é aumentar a probabilidade com o passar dos anos. Portanto, sim, a perda auditiva pode ser frequentemente associada às pessoas mais velhas, mas este não é um fato absoluto. Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode sofrer uma perda de audição. O uso de aparelhos auditivos não é apenas para idosos.
“Um problema auditivo só afeta os ouvidos”
Infelizmente, é mito. Uma perda auditiva afeta a saúde geral, pois pode aumentar em pelo menos 50% as chances de uma demência, por exemplo. Foi o que constataram os pesquisadores da Johns Hopkins Medicine.
A saúde auditiva afeta a saúde física, cognitiva e até a rotina diária, por exemplo. Uma vez que os ouvidos captam sinais que ajudam até mesmo para uma caminhada, a falta dos sinais interfere no equilíbrio, facilitando quedas, por exemplo. Além disso, outros estudos indicaram que problemas de audição também podem estar relacionados com outras doenças.
“É normal escutar mal de um ouvido”
Mito. Não é normal. Você pode até ter se acostumado com o fato de escutar mal de um ouvido, mas lembre-se que a perda auditiva pode ser progressiva, ainda que lenta. Por isso, ao menor sinal, uma intervenção médica pode ser necessária para reparar algum dano inicial e retardar a progressão. Quando o cérebro não é estimulado, ele perde a capacidade de reconhecer os sons, por isso, quanto antes você receber um diagnóstico, mais fácil será para o seu cérebro reaprender a processar e gerenciar os sons novamente. Esse aprendizado se dá devido a neuroplasticidade, que permite ensinar o cérebro de novo usando os estímulos corretos. Nesses casos, por meio do uso de aparelhos auditivos.
“Aparelhos auditivos são grandes e feios”
Mito. Lá no início, antes da tecnologia, pode até ser que os aparelhos eram grandes, bastante chamativos e pouco atraentes. Mas atualmente, o mercado disponibiliza aparelhos com tamanhos e cores variados, alguns são imperceptíveis. Outros são totalmente personalizados, de acordo com as necessidades do usuário, inclusive, necessidades estéticas de design.
Use a tecnologia a seu favor e valorize sua saúde auditiva.